Meu refúgio

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Existir



Existir de verdade no mundo em movimento
As desigualdades como tormento
A natureza enfrenta
Brota flores, frutos e os seres viventes
Nos olhos as lágrimas em abundancia
Formam o oceano revolto
Lá fora o mundo solto
Com privilégios exuberantes e gritantes
Ao mínimo de habitantes
Que abarcam a cultura, a saúde, a educação e a segurança
O que seria o básico para a sobrevivência de outros
Enquanto o rebanho carece
A elite se abastece e o povo padece
Quando a sombra aparece
Inibida padeço, com a ausência de amor e apreço
No meu escrito desabafo, aí sinto que existo
Acordo, luto para acabar com isto
Reflito, penso e parto para a ação
Com amor no coração
Esperando um mundo melhor
Se não for pela igualdade
Que seja pela equidade
Daí, sinto que existo de verdade.



 
Tonia Aleixo
Enviado por Tonia Aleixo em 02/03/2020


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