Café nosso de cada dia
Café nosso de cada dia
Historicamente, de acordo com os estudiosos, as primeiras mudas de café foram trazidas da Guiana Francesa para o Estado do Pará, no ano de 1727,
por Francisco Melo Palheta, um oficial português.
Após quinzes, houve a expansão e quinze arrobas foram introduzidas pelo governador do Pará, Joao de Maio da Gama, no ano de 1717.
Segundo a lenda, o café foi descoberto por um pastor etíope, quando pastorava ascabras, observou mudanças no comportamento delas ao comerem as folhas da planta do café.
O café foi levado da Etiópia para a Arábia.
Já no Brasil, o ciclo do café começou com o contrabando de grãos da Guiana Francesa, introduzida por Francisco Melo Palheta, um militar luso brasileiro.
Concomitante, o aumento do ciclo do café culminou a economia brasileira no período de 1800 a 1930.
A produção do café, após colhido, os grãos são preparados. Inicialmente, são lavados com água, e os grãos maduros e saudáveis que boiam, são utilizados e os verdes afundam, pois estes são impossíveis de se utilizar.
Por muito tempo o café era cultivado apenas para o consumo doméstico. Para tanto,com a sua expansão e comercialização, foi criado o “Dia Internacional do Café “ em 14 de abril, com o objetivo de homenagear a indústria cafeeira nos diversos países.
Com o passar dos anos, a cultura cafeeira se expandiu economicamente em vários estados do Brasil, e no Estado de São Paulo, em várias cidades do interior, inclusive na região Noroeste, abrangendo a Cidade de Votuporanga e Marinheiro, na região de São Jose do Rio Preto.
Mas, infelizmente com o passar dos anos, a ascensão econômica cafeeira nesta região foi caindo, levando os produtores a mudança de paradigmas e produzir novas culturas, tais como: algodão, milho, feijão, arroz, banana, maca e mandioca.
Com a implantação da ferrovia Araraquarense em 1945, impulsionou a escoação dos produtos, resultando no crescimento da região, voltando a prosperar.
O café no seu apogeu, foi de grande importância econômica ao progresso de várias regiões no Brasil.
Ao pontuar a Cidade de Votuporanga, na região Noroeste do Estado de São Paulo,reporta-me a infância. Na mais tenra idade, aproximadamente sete a oito anos de idade,quando lá moravamos na Fazenda Marinheiro, ajudava meus pais e irmão na colheita de café, algodão, feijão e milho.
Trabalhávamos com alegria, como se estivéssemos brincando, pois, ver aquela roça branquinha de algodão, os pés de café com os frutos maduros bem vermelhinhos e doce, que muitas vezes comíamos alguns grãos por serem docinhos, e, o milho com bonecas de cabelos loiros e ruivos, brincávamos com elas como se fossem nossas bonecas de estimacão
Foram momentos de prazer e fartura, naquela época insquecível, deixando lembrancas imperdiveis.