Tornei-me amante
Anos vividos e em quase todos foi sentido o amor pelo irmão. Tornei-me amante assídua de um povo desassistido sem comida e sem pão. Não deveria ser assim Perante Deus somos todos irmãos. A Lei maior diz que, o povo tem direito a casa a comida saúde e educação. Mas, a realidade é outra vejo o irmão sem casa sem comida, sem saúde e sem educação isto faz doer meu coração. Sou uma gota no oceano somada a outras gotas formaríamos um tufão. Nas torrentes chuvosas as enchentes todos os anos devoram o mínimo adquirido pelo irmão. O povo tão sofrido ficando à deriva sem lugar para morar. proteger sua família. A familia vive na agonia sem ter por onde começar quando veem as nuvens,escuras no céu poem se a rezar. Pedem a Deus piedade porque dos governantes, nada esperam a não ser promessa falidas em tempo de eleição. O mínimo que oferecem é cesta básica e colchão. Como dói meu coração ver tanta humilhação por um pedaço de pão. E nos tempos de seca que devora a plantação o coração do caboclo estremece e cai ao chão. A chuva é prosperidade não é a causa das enchentes por detrás tem muita gente que não cumpre sua missão. A seca também não é a pior o povo viveria melhor se a água subterrânea fosse resgatada para o alto no cultivo da sua plantação. E o povo cuidaria da terra ninguém passaria fome a mesa seria farta de pão. Se todos fossem amantes não haveria sofrimento na Nação. Tonia Aleixo
Enviado por Tonia Aleixo em 15/01/2016
Alterado em 30/01/2016 |