Meu refúgio

Sentimentos e Poesias

Textos


Tornei-me amante

Anos vividos
e em quase todos
foi sentido
o amor pelo irmão.

Tornei-me amante assídua
de um povo desassistido
sem comida e sem pão.

Não deveria ser assim
Perante Deus
somos todos irmãos.

A Lei maior diz que,
 o povo tem direito
a casa
a comida
saúde e educação.

Mas, a realidade é outra
vejo o irmão sem casa
sem comida, sem saúde e
sem educação
isto faz doer meu coração.

Sou uma gota no oceano 
 somada a outras gotas
formaríamos um tufão.

Nas torrentes chuvosas
as enchentes  todos os anos
devoram o mínimo
adquirido pelo irmão.

O povo tão sofrido
ficando à deriva
sem lugar para morar.
proteger sua família.

A familia vive na agonia
sem ter por onde começar
quando veem as nuvens,escuras no céu
poem se a rezar.

Pedem a Deus piedade
porque dos governantes, nada esperam
a não ser promessa falidas
em tempo de eleição.

O mínimo que oferecem
é cesta básica e colchão.

Como dói meu coração
 ver tanta humilhação
por um pedaço de pão.

E nos tempos de seca
que devora a plantação
o coração do caboclo
 estremece e cai ao chão.

A chuva é prosperidade
não é a causa das enchentes
por detrás tem muita gente
que não cumpre sua missão.

A seca também não é a pior
o povo viveria melhor
se a água subterrânea
fosse resgatada para o alto
 no cultivo da sua plantação.

E o povo cuidaria da terra
ninguém passaria fome
a mesa seria farta
de  pão.

Se todos fossem amantes
não haveria sofrimento
na Nação.


 
Tonia Aleixo
Enviado por Tonia Aleixo em 15/01/2016
Alterado em 30/01/2016


Comentários

Tela de Claude Monet
Site do Escritor criado por Recanto das Letras