Meu refúgio

Sentimentos e Poesias

Textos




A natureza e sua beleza ameaçada de morte, o rio com suas vertentes e seres viventes que alimenta tanta gente agonizou até a morte.
Os peixes se debatem em busca da vida, uns morrem outros sufocados, boiam como espuma perdida, agonizando, chegam à margem
pedindo água cristalina e oxigênio neste instante.
Os animais atolados, pessoas soterradas e a cidade em prantos.
Famílias choram a perda de seus ente queridos, suas casas e seus animais desaparecidos.
O Rio Doce, não é mais Doce, não é mais Rio, transformou-se num lamaçal.
A tristeza se propaga entre os povos, o barulho ensurdecedor da correnteza lamacenta que leva o sonhos sonhados de tanta gente, segue aceleradamente engolindo os seres viventes.
Carregado de metais pesados, morrem todos os peixes que não deixaram chegar às mesas, alimento ideal.
O ser humano propaga tanta desgraça, a ganancia os afasta da beleza da natureza por alguns reais.
Tragedia anunciada, não foi fatalidade, foi descaso acima de tudo e de todos, ceifaram tantas vidas humanas, vegetais e animais.
Será que a tragédia como essa, fará com que o homem tenha sentimentos menos egoístas, e vejo o outro como seu irmão? Ou será como Caim e Abel amargos como fel?
O mundo está repleto de seres incertos perdidos em si mesmo.
Apesar do mal provocado pelo homem ambicioso, ainda resta uma esperança, vejo uma luz no fim do túnel, "a criança."
Tonia Aleixo
Enviado por Tonia Aleixo em 16/11/2015
Alterado em 06/07/2016


Comentários

Tela de Claude Monet
Site do Escritor criado por Recanto das Letras