Respeito a opinião daqueles que apoiam, mas não concordo com os desmandos sofrido pela sociedade, inclusive as mais pobre e aqueles que  refletiam o momento de terror. Vivi este período e presenciei cavalaria investindo na sociedade civil, passamos fome por falta de emprego, minha mãe foi usada pela frase do governo da época: "Doe ouro pelo bem do Brasil". Coitada, na sua inocência, doou sua aliança de ouro, sua única riqueza e recebeu uma de metal de péssima qualidade. Concordo que a educação pública era "boa", mas forçada, pedagogicamente tínhamos que decorar as perguntas e responder o que queriam, não a nossa reflexão. Sofremos as duras penas da ditadura, alunos ficavam quase sem orelhas de tanto ser puxada pela professora, beliscões, puxões de cabelo, bulling quando a criança esquecia de usar laço na cabeça ou gravata, eram expostas as salas dos meninos que colocavam laços grandes de papeis coloridos, ou seja, serviam de chacota para toda a classe masculina , sem nenhum respeito aquela idade de formação da identidade. Passei por tudo isto. Sem contar a obrigatoriedade em cantar o Hino Nacional todos os dias. Naquele período, a fome assolava o país, quem podia comprava por meio quilo, meio litro de leite, carne nem se via, cozinhávamos em fogão a carvão, quando podia comprar, caso contrário era espiriteira, e não poderíamos dizer nada, o funcionário público tratava a sociedade como bicho, principalmente  os da saúde IAPI da época. Hoje, a fome existe, ausência de trabalho, educação e saúde, habitação etc., mas podemos lutar.
Preocupo-me com as atrocidades atual que vem ocorrendo com o povo que reivindica direitos negados. Pergunto: Meu Deus, será que a maldita ditadura vai voltar?