Ranchinho Beira Chão
Ranchinho beira chão No fogão de lenha Cozinho o arroz e o feijão Com simplicidade e carinho Vou cultivando o meu ninho Cheio de passarinhos; Com amor e dedicação! Fogão de lenha e prateleira de madeira, Exponho pratos , talheres e as panelas brilhando; Com o que produzíamos na época com nossas mãos; Cinza, gordura e sabão! Saudades de outrora Quando a aurora nascia; Saía com roupas na minha bacia; A caminho do rio de águas cristalinas; Onde passava o dia! Sem poluição! O Sol ardente e escaldante, Enquanto a roupa quarava; Ficava com meus pés dentro daquela água bem fria; Refrescava o meu corpo; E a mente sorria! Ao pôr do sol; Pro meu rancho seguia; No jantar, a família se reunião; Trocávamos experiências vividas no dia! Meu ranchinho beira chão! Saudades daqueles dias. Hoje, a modernidade predomina; Sem dó nem piedade; Devoram nossas florestas; Por pura ambição! Aumenta a fome e a poluição! No ranchinho beira chão; Usávamos gravetos de lenha; Para acender o fogão; Preservávamos a natureza, Pois dela tirávamos o pão! Respirávamos a puro; Sem poluição! No ranchinho beira chão; Também tinha forno de lenha; Onde assávamos o pão; Nosso pão de cada dia; Sustentava toda a família; Unidas em oração! Tonia Aleixo
Enviado por Tonia Aleixo em 10/03/2013
Alterado em 28/07/2013 |