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SUS- DESRESPEITO AOS DIREITOS DE CIDADÃOS
Politicos usufruem de assistência médica de ponta, e a sociedade a mercê do SUS.
Minha mãe com 93 anos de idade precisou ser atendida no Hospital Estadual de Vila Alpina, conforme segue a saga:
Fomos agraciados por uma senha especial, ela sentada numa cadeira de rodas ficou quase uma hora para ser atendida. Continuou na cadeira de rodas, que graças a Deus também levamos um ededron, caso contrário estaria passando frio, pois a noite estava fria.
A médica a atendeu, solicitou: RX, exames de laboratório ( sangue e urina), e lá vai eu dirigindo a cadeira de rodas pelo hospital a dentro, vira a esquerda, vira a direita, estaciona, reduz a marcha, enconta aguarda, sai novamente e tudo começa denovo.
Ah! chegamos ao hospital as 21:00h, e após toda a maratona, por volta das 2:00h da manhã chega um segurança, solicita que doentes e acomoanhantes na sala de espera se retirem para que fosse realizada a limpeza. Lá vamos todos para outra sala com a esperança de atendimento com resposta sobre os exames realizados. Ficamos, as horas se passam, chega um Dr. e atende por atacado algumas pessoas informando sobre seu estado de saúde, vão embora....minha mãe com 93 anos lá, sentada numa cadeira de rodas aguardando atendidmento de retorno, ficamos só nós duas, passou-se mais duas horas, vi uma Dra e perguntei: Dra a senhora não vai chamar minha mãe? Respondeu: Eu chamei mas ninguem respondeu, disse-lhe: não Dra. a senha da minha mãe é 569 a senhora chamou 469, ela respondeu: Já volto para atendê-la, ok Dra, eu estava em crise de paciencia porque nõ meu estado real sou exigente. Passou-se mais de uma hora e nada de atendimento, nem te conto. Abaixou o espírito da impaciencia peguei a cadeira de rodas fui até o consultório deixei minha mãe lá e dirigi-me até a recepção para saber onde se encontrava a Dra., responderam-me, não temos autorização para informar, já saí de lá bufando de raiva, perguntei ao segurança, informação errada, após a peregrinação, cheguei na sala da enfermagem, a enfermeira nos disse que a Dra não estava lá.
Dei meu show, após , apareceu uma Dra. isto já era cinco horas da manhã e minha mãecom 93  na cadeira de rodas. Sem paciencia, nem quis falar com a médica, meu sobrinho foi no meu lugar e após minha irmã. Dra disse que minha mãe iria ficar internada porque precisava tomar medicamentos e soro, pois o exame de urina estava com sangue. Tudo bem, ela ficou internada. Fomos para casa, revezamos a visita, eu fui à noite. Ao adentrar na enfermaria no 5º andar, visitei minha mãe. Sou observadora, na verdade, na situação nem precisava ser, na parede perto da cama tem tres espaços com lixeira de recilagem, olhei, vi dedos de luvas para fora, fiquei curiosa e indignada, como poderia dentro de uma enfermaria de pessoas idosas aquelas lixeira, as tres completamente lotadas de vestigios de procedimentos de curativos, luvas etc...Dirigi-me a enfermeira responsável e disse-lhe que aquela situação o paciente corre risco de infecção, ela respondeu que o hospital está dentro das nornas da ANVISA, portanto den tro da Lei, questionei sobre as lixeiras estarem tão cheias , ela muito esperta disse que eu tinha razão em reclamar.
No dia seguinte, minha mãe com 93 anos de idade estava de alta hospitalar, muita coicidencia, os exames não constarem nada no dia seguinte. MILAGRE!!!!!!!!
Este é apenas uma das histórias de o usuário do SUS. Pergunto: Excelentíssimo Ex. Presidente, o Sr. suportaria tudo isto, na sua idade? Minha mãe é uma guerreira, com 93 anos ainda está viva, apesar de....Mas ainda continua precisando de atendimento qualificado por DIREITO.
Tonia Aleixo
Enviado por Tonia Aleixo em 28/11/2011
Alterado em 18/08/2012


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