Euforia remanescente
Minha adolescência ,
Mudanças surgindo Meu corpo tremendo Desejos soltos Sem saber como acalentar Sentia arrepios no ar Meu coração palpitava loucamente; Tão inocente! Não entendia tanta euforia. Sem motivos aparente, Mudava de humor de repente De amor, para a dor Dor por que? A dor que não sentia Tão pouco entendia Só sentia um calor Subindo no meu corpo Tupor no meu rosto Quente como brasa em chamas E eu não entendia; Porque tanta euforia; e tanta agonia! De repente, Ia embora aquele desconforto Que suava o meu corpo Voltava a brincar de bonecas Tranquila e sossegada Sentada na calçada; Não sentia mais nada. Saudades do meu tempo de adolescente!
Tonia Aleixo
Enviado por Tonia Aleixo em 18/12/2009
Alterado em 10/08/2013 |