Amor&Decepção

A esperança é a última que morre! Continuei minha saga a procura do desconhecido Félix. Enviava mensagens e mais mensagens, nada de resposta. Como eu queria continuar sendo presa, claro que inconscientemente, meu coração repleto de esperanças  pois as mensagens não retornavam, era sinal que ele as recebia, sabe Deus que arquitetura estava sendo desenhada, só ele poderia dizer.
O tempo foi passando, chegou o Natal, mês do renascimento, da fraternidade, das reuniões em família, do perdão, elevei meus sentimentos natalinos e envie-lhe uma mensagem de Natal, desejando-lhe Boas Festas e muitas Felicidades! Eu estava anestesiada para tamanha solidariedade com uma pessoa tão insensível, não importa, fiz minha era minha justificativa, assim sentia-me livre e sem culpa., fui dormir.
No dia seguinte, ligo o computador, abro as mensagens, qual não foi a minha surpresa! Ele havia respondido frio e seco: estou bem com minha família. Ah! Que felicidade, ele estava vivo, deu notícias, meu coração disparou de felicidades, puro engano, novamente desapareceu. Meu coração continuou triste, sem vida, sem ar, absolutamente desiludida. Frente a tantas desilusões, mergulhei-me na minha pesquisa, no meu trabalho, nos estudos, comendo, buscava tudo que pudesse fazer para preencher aquele vazio na minha alma.
Num belo dia do ano de 2004, ao ver minhas mensagens, lá estava Félix dizendo: “Oi  estou em São Paulo, no fundo do seu quintal, em Salesópolis, poderíamos tomar um refrigerante”(sic). Uau! Fiquei enlouquecida, ele voltara a me procurar, meu Deus como eu estava doente!